Expansão da rede de lojas marca alta de vendas no comércio em fevereiro

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O mercado varejista estima que as vendas em fevereiro tenham uma alta de 3,2%, em comparação com as do mesmo período do ano passado. Esta é a projeção do Índice Antecedente de Vendas (IAV), estudo realizado mensalmente com os associados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). E expectativa do instituto é que as vendas em março registrem alta de 6,5%, puxadas principalmente pela nova metragem de vendas.

A aceleração prevista para o mês que vem, segundo o estudo, deve marcar uma maior aceleração do ritmo de vendas em 2013. Além da alta de 6,5% prevista para março, a perspectiva do IDV é de que e em abril esse número subirá para 9,5% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Essa estimativa de crescimento também é sustentada pela expansão da rede de lojas, já que o crescimento real das mesmas-lojas (lojas comparáveis) é estimado em negativos 4,5% e 1,5% em fevereiro e março, respectivamente e positivo 1,2% em abril de 2013.

Embora o setor de bens não-duráveis tenha previsão de desaceleração em fevereiro (0,4%), estima-se que a melhora para os meses seguintes seja de aumento de 9,2% em março e expressivos 15,4% em abril. "As despesas das famílias com as festas da Páscoa influenciarão positivamente as vendas do setor nos meses de março e abril", projeta o presidente do IDV, Flávio Rocha.

O setor de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) também apresentará melhor desempenho a partir de fevereiro. Com a expectativa da chegada das coleções de outono-inverno, as vendas devem ter expansão de 8,2% em fevereiro e de 8,1% e 9,4% em março e abril, respectivamente. Mesmo com o gradual aumento das alíquotas do IPI para a linha branca e móveis, o setor de bens duráveis (móveis, eletrodomésticos, material de construção e outros) aponta para alta de 4,5% e 8,1% entre fevereiro e março.

De acordo com o presidente do IDV, Flávio Rocha, o setor varejista brasileiro segue em expansão, gerando novos empregos e contribuindo para o aumento da atividade econômica em 2013. "Os números de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram fonte de boas notícias para a conjuntura econômica. A taxa média de desemprego em 2012 ficou em 5,5%, inferior à observada em 2011, e é a menor taxa de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) iniciada em março de 2002. O varejo estima taxas de crescimento sólidas para 2013 e 2014 baseadas na expansão contínua do crédito e nos bons números de renda e emprego", conclui Rocha.



Veículo: DCI


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