A varejista de artigos de cama, mesa e banho First Class, do Rio de Janeiro, avalia a entrada de um novo sócio no negócio. A empresa está há um ano e meio em conversas com fundos, gestoras e concorrentes do setor com objetivo de levantar recursos para estruturar um plano de expansão mais agressivo.
A First Class conta hoje 110 lojas franqueadas, das quais 60 localizadas no Rio de Janeiro. A rede está presente ainda nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, além de todas as capitais do Nordeste. Juntas, as franquias faturaram cerca de R$ 200 milhões no ano passado.
Uma fonte do mercado disse ao Valor que a First Class poderá assinar, ainda esta semana, um memorando de entendimentos com a gestora carioca Squadra, que iniciaria o processo de "due diligence". A ideia é negociar uma fatia de 70% da varejista.
Sócio-fundador da First Class, André Pivetti negou que as conversas com a Squadra estejam em estágio tão avançado. No entanto, assumiu que vem dialogando com varejistas, fundos e gestoras de investimento, incluindo a Squadra.
A First Class está sendo assessorada pela Aria Capital, que preferiu não se pronunciar. Procurada, a Squadra disse apenas que, devido a normas internas, tem uma política restrita de comunicação com a imprensa.
Ex-vendedor de ramo têxtil, Pivetti fundou a First Class há 13 anos em parceria com Orlando Ferreira, que atuava no mercado financeiro.
Há cerca de um ano, a companhia recebeu uma proposta da Springs - braço varejista da Coteminas - dona de marcas concorrentes da First Class no varejo M. Martan, Artex e Casas Moysés.
A varejista também teria sido abordada pela Karsten, fabricante de produtos têxteis. Os fundos BTG Pactual, HIG, Victoria Capital Partners e Pátria chegaram a sondar a First Class, mas as conversas não passaram da fase preliminar.
Veículo: Valor Econômico