O setor de genéricos do país cresceu 10,7% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2012, de acordo com a PróGenéricos (associação do setor). Apesar da alta, a taxa ficou abaixo do esperado pela entidade. Em fevereiro do ano passado, a elevação havia sido quase o dobro (24,2%).
"A gente não pode reclamar [da expansão], mas precisamos ampliar o acesso das pessoas aos medicamentos", afirma a presidente da associação, Telma Salles.
A queda no ritmo de crescimento não é decorrente de um amadurecimento do mercado, segundo Salles, mas da "fragilidade econômica" do país e da falta de lançamentos de novos produtos.
Ao todo, 1.140 pedidos de registros de novos genéricos aguardam resposta da Anvisa, de acordo com dados da PróGenéricos. Outros 323 produtos esperam renovação de registros -o mais antigo é de outubro de 2008."As empresas precisam renovar o portfólio", diz Salles.
A Anvisa adotou, em março, medidas para agilizar esses processos. Entre elas estão a publicação de um edital de concurso público para contratar mais profissionais e um sistema eletrônico de registro de medicamentos.
Veículo: Folha de S.Paulo