Ainda pouco utilizado no Brasil, ao contrário da Argentina, o silo-bolsa começa a ganhar mercado com uma proposta de solução emergencial ou complementar às tradicionais unidades de metal. E o argumento das indústrias de armazenagem que participam da Agrishow tem forte apelo: investir em silos é uma ferramenta para que o produtor se torne menos refém do mercado na hora de vender a produção.
No ano passado, cerca de 40 mil bolsas, com capacidade de até 200 toneladas cada, foram usadas nas lavouras brasileiras. Para 2013, a estimativa é de chegar pelo menos a 60 mil bolsas – com preço médio de R$ 1,5 mil. Única expositora a oferecer o produto na Agrishow, a Electro Plastic, de Varginha (MG), passou a fabricar as bolsas de polietileno há dois anos.
O modelo mais utilizado no país é de silos verticais metálicos, que tem uma das principais fabricantes do setor no Estado. A Kepler Weber anunciou na feira um megassilo, com capacidade para até 30 mil toneladas, que está em fase de testes em Panambi.
– Em três anos, iremos renovar todo o nosso portfólio – diz Olivier Colas, diretor-vice-presidente da empresa.
Veículo: Zero Hora - RS