A maior pressão dos preços Capital por parte dos alimentos ao longo de 2013 já tem refletido no custo da cesta básica de Belo Horizonte. No acumulado de janeiro a maio, a alta do custo da cesta já chega a 16,51%, apesar da variação negativa observada de um mês para outro no último levantamento (-0,04%).
O valor da cesta alimentar mínima necessária para uma pessoa adulta, conforme o levantamento, ficou em R$ 335,13 no quinto mês deste exercício. Quando considerado os últimos 12 meses, a alta já chega a 25,78%. "Os aumentos dos custos são consideráveis", resume o coordenador de projetos do Ipead, Renato Mogiz.
O custo da cesta em maio de 2013, de R$ 335,13, ficou alguns centavos mais baixo contra os R$ 335,28 apurados para comprar os mesmos itens em abril, atingindo 49,43% do piso salarial do mês. Entre os itens pesquisados, os que apresentaram maiores aumentos na comparação com o mês anterior foram a batata inglesa (14,65%) e feijão carioquinha (7,63%). Já o tomate e o óleo de soja registraram retrações de 16,99% e 8,54%, respectivamente.
Juros - Já as últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que culminaram com a elevação da taxa básica de juros (Selic) para 8% ao ano, também já estão influenciando a elevação das taxas de juros praticados por diversos segmentos da economia. Conforme Mogiz, esse comportamento já era esperado. "Num cenário de duas altas consecutivas é prudente que pessoas físicas e jurídicas fiquem atentas na hora de captar recursos e busquem a taxa mais baixa dentre as praticadas", alerta.
Segundo dados do Ipead, em maio, a taxa média setorial do cartão de crédito ficou em 12,69% ao mês, com variações entre 4,14% a 20,48%. Não houve queda nem aumento em relação a abril. Nas financeiras independentes, a taxa média foi de 12,4%, sendo a menor de 5,93%, e a maior de 15,27% ao mês. Foi apurada alta de 1,56% em relação ao mês imediatamente anterior.
Veículo: Diário do Comércio - MG