As vendas da varejista francesa Carrefour no Brasil, em 2008, no País cresceram 26,6%, para 8,396 bilhões de euros(US$ 11,033 bilhões), e, no conceito de mesmas lojas, aumentaram 8,1%.
No quarto trimestre de 2008, as vendas avançaram 15,9% a taxas de câmbio constantes, para 2,095 bilhões de euros (US$ 2,753 bilhões). No conceito de mesmas lojas (abertas há um ano ou mais), as vendas no Brasil aumentaram 7,8% no trimestre.
O Carrefour afirmou em comunicado que todos os formatos de lojas continuaram tendo bom desempenho no Brasil, especialmente a rede Atacadão, que novamente registrou aumento recorde de dois dígitos.
A varejista anunciou nesta quinta-feira suas vendas globais no quarto trimestre e em todo o ano de 2008 e afirmou que os resultados positivos foram impulsionados pela América Latina, onde as vendas cresceram 19,6% a taxas de câmbio constantes no quarto trimestre, em comparação com o mesmo período de 2007.
O Carrefour destacou as vendas no conceito de mesmas lojas na região, que subiram 11,1% no período.
US$ 33,67 bi. As vendas globais do grupo aumentaram 1,9% para 25,74 bilhões de euros (US$ 33,67 bilhões) no quarto trimestre de 2008. O resultado ficou próximo do esperado pelos analistas consultados pela Dow Jones, de 25,91 bilhões de euros.
A receita de todo o ano de 2008 aumentou 5,73%, para 97,56 bilhões de euros de 92,27 bilhões de euros em 2007, e a companhia confirmou sua diretriz (guidance) para 2008.
No quarto trimestre, a rede registrou aumento de apenas 0,5% nas vendas na Europa (considerando taxas de câmbio constantes), enquanto na França o desempenho de supermercados e lojas de conveniência foi considerado bom.
Nos mercados "em crescimento", que excluem França, Espanha, Itália e Bélgica, as vendas aumentaram 11,8%, também considerando taxas de câmbio constantes.
América latina. A tendência de crescimento seguiu forte na América Latina e desacelerou na Ásia, segundo comunicado da companhia. No ano, a alta das vendas nos mercados em crescimento foi de 19,7%.
O Carrefour reiterou sua meta revisada de atingir ligeiro crescimento no lucro operacional em 2008, ante 2007, e também manteve a meta de gerar 1,5 bilhão de euros de fluxo de caixa em 2008.
Em 17 de dezembro, a segunda maior rede varejista do mundo, emitiu alerta de lucros para 2008 por causa da rápida queda na demanda, o que obrigou o grupo a reduzir preços e concentrar-se na geração de caixa.
Antes do alerta, a empresa previa crescimento de 7% no lucro operacional. As ações do Carrefour caíram 47% nos últimos 12 meses, mais que o principal índice da Bolsa de Paris, o CAC-40, em meio ao temor sobre a rápida queda no consumo no varejo.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ