Fabricantes pegam carona na Copa para levar seus produtos ao mercado externo

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A indústria nacional alimentícia quer aproveitar a visibilidade conquistada pelo Brasil nos últimos anos para expandir sua presença em mercados externos desafiadores, como China e Emirados Árabes Unidos. Por isso, 11 marcas aderiram ao projeto Seleção Brasileira de Alimentos, criado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil) e a agência internacional de food design enivrance, com o objetivo de elaborar 13 novos produtos. Entre os participantes estão Vinícola Aurora, Weber Haus, Seara, Bauducco, Baggio Café, Maricota e Friboi.

De olho no potencial do programa, a fabricante gaúcha de cachaça Weber Haus já planeja sua atuação em novas regiões. "Queremos exportar nossos produtos para Dubai. Esse é o grande desafio da companhia para os próximos anos. Sabemos que o consumo de álcool não é permitido em algumas partes do estado, devido a crença local. No entanto, muitos turistas passam por lá e queremos chegar até eles", disse o diretor da Weber Haus, Evandro Weber.

Atualmente, as exportações representam 25% das vendas anuais da companhia e, segundo o executivo, podem chegar a 35% nos próximos anos.

"Já estamos preparados para iniciar a produção em escala industrial. Dentro de 70 dias, já teremos os primeiros lotes prontos", afirmou Weber. Segundo o executivo, a produção de cachaça da Weber Haus vem crescendo na taxa de 10% ao ano.

Outra marca brasileira que já planeja sua expansão para novos mercados é a Baggio Café. Em 2012, a empresa exportou seus primeiros grãos para a China, mas aposta no programa para consolidar de vez sua presença na região. "A China é um mercado muito importante para nós, mas ainda tem o chá como uma das bebidas mais consumidas. Por isso, queremos conquistar o paladar dos jovens chineses, interessados em novidades", explicou a diretora comercial da Baggio Café, Liana Baggio Ometto.

Hoje, as exportações representam 10% das vendas anuais da companhia e, de acordo com Liana, o objetivo é dobrar essa taxa nos próximos anos. "Nossa fábrica já está preparada. Poderíamos começar a produção em 20 dias", conclui a diretora.

Já a fabricante mineira de alimentos Maricota, almeja consolidar sua presença nos EUA com a comercialização do pão de queijo no estilo Romeu e Julieta. "As exportações representam 5% das nossas vendas atualmente. Queremos atingir a taxa de 20% até 2016", ressalta a gerente de negócios internacionais da empresa, Camila Ozório.



Veículo: DCI


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