A produção do feijão no Rio Grande do Sul deve registrar queda na safra atual. A área plantada com a leguminosa, que chegou a 250 mil hectares na década de 1970, está em franca redução. E chegou a 41,8 mil hectares.
Isso representa quase 4% menos na comparação com o ciclo passado, segundo o gerente técnico da Emater, Dulphe Machado Neto.
Com 90% da colheita finalizada até o fim da última semana, a produtividade se consolidou em um patamar superior aos 1,5 tonelada por hectare. Após a finalização da safra na região dos Campos de Cima da Serra, onde ainda há lavouras em fase de enchimento dos grãos, o estado pode obter 65 mil toneladas.
Nas demais localidades, o plantio da safrinha está no final. Cerca de 62% do processo foi concluído, mas a estimativa é de redução de 15% na área devido ao clima seco do mês de janeiro, conforme explica Machado Neto. O presidente da Associação dos Produtores de Feijão do Rio Grande do Sul (Aprofeijão-RS), Tarcísio Ceretta, diz que, nesse caso, a queda é ainda maior, de quase 30%, devido a concorrência da safrinha com a soja, mais rentável; e a diminuição do espaço do milho.
Veículo: Jornal DCI