O impacto do corte na produção colombiana de café continuou a influenciar os preços internacionais do produto em maio. O preço médio da Organização Internacional do Café (OIC) ficou em 123,05 cents por libra-peso, em comparação com 111,61 cents de abril. O resultado representou alta de cerca de 10,25% no período.
A alta de preço foi particularmente puxada pelos cafés lavados da Colômbia, cuja cotação avançou para 212,05 cents no mês passado, nível mais alta desde junho de 1997, informa a OIC, em relatório mensal divulgado ontem. O diferencial para esse tipo de café, em comparação com os contratos futuros de arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), ampliou ainda mais em maio, aumentando cerca de 28% em relação ao mês anterior. A alta do preço, segundo a OIC, reflete aperto na oferta, que pode ser atribuído não apenas a problemas climáticos, mas também ao alto custo de produção com fertilizantes e mão de obra. Em maio, segundo a OIC, a fraqueza do dólar persistiu em relação a outras moedas, incluindo países exportadores de café.
Veículo: DCI