Operação brasileira do Carrefour alavanca a venda global do grupo

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A subsidiária brasileira da rede francesa Groupe Carrefour, no primeiro trimestre do ano, obteve um dos melhores crescimentos globais da rede, totalizando vendas de 4,1 bilhões de euros, cifra correspondente a uma alta de 14,3% no período.

 

Na América Latina, a alta só não foi maior que a da Argentina, que teve 20,5% de crescimento com faturamento de 1,3 bilhão de euros, seguido da Colômbia, com 612 milhões de euros em vendas.

 

Segundo Jean Marc Pueyo, diretor-superintendente do Carrefour Brasil, a ambição é ser a segunda maior operação até 2015. Hoje, a subsidiária é a terceira atrás da França e da Espanha, que tiveram retração no semestre. No mundo, as vendas da varejista caíram 1,2% no segundo trimestre, somando 23,4 bilhões de euros (US$ 33 bilhões), ante 23,7 bilhões de euros em comparação a 2008.

 

No mercado interno as bandeiras com melhor performance foram o hipermercado Carrefour e o Atacadão, que atende tanto o consumidor quando o pequeno varejo. Nos seis primeiros meses foram abertos dois hipermercados Carrefour, seis unidades Atacadão e 15 lojas Dia%. Em relação ao segundo trimestre, a operação viu incremento de 16,7% frente ao mesmo período de 2008, sendo que a alta considerando a mesma base de lojas atingiu 7,2%. A respeito de aquisições e inaugurações de unidades na América Latina, foram contabilizadas um hipermercado, três supermercados e 19 lojas de desconto durante o segundo semestre. No Brasil, a multinacional comprou em maio por R$ 45 milhões dez unidades da rede Gimenes S.A.

 

"Reiteramos nossa confiança no desenvolvimento dos nossos negócios no Brasil e, assim como já havíamos observado no primeiro trimestre deste ano, as turbulências econômicas não chegaram a atingir o setor de modo expressivo também nesse segundo trimestre", disse o diretor de Finanças e Gestão, Daniel Magalhães.

 

Mundo

 

A segunda maior varejista do mundo, atrás apenas da norte-americana Wal-Mart, continua se esforçando para restabelecer a demanda em seus mercados-chave europeus e disse que não espera melhora nas condições do mercado no curto prazo. No primeiro semestre, as vendas caíram 2%, para 46,16 bilhões de euros. O grupo se concentra no crescimento das vendas e no programa de corte de custos para levar a varejista para fora da crise econômica que prejudica o consumo na Europa, região que é a principal fonte de suas receitas.

 

Subsidiária brasileira da rede francesa Carrefour saltou 14,3% no primeiro trimestre do ano e faturou 4,1 bilhões de euros.

 

Veículo: DCI


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