O crescimento das maiores farmácias e drogarias do Brasil tem um protagonista forte. Segundo a Fundação Instituto de Administração (USP) para a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), os não medicamentos continuam a encabeçar a alta nas vendas, mas sim os produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Esse segmento movimentou cerca de R$ 1,3 bilhão de janeiro a maio deste ano, índice 28,69% superior ao dos cinco primeiros meses do ano anterior.
A comercialização de medicamentos alcançou R$ 3,67 bilhões, alta de 23,02%. Os genéricos renderam ao setor R$ 520 milhões, mais de 10% do total, enquanto o programa Aqui tem Farmácia Popular registrou R$ 70,4 milhões. Mais de 179 milhões de clientes foram atendidos no período, com 483 milhões de unidades vendidas. Na carona do crescimento, o número de lojas aumentou a 2.535.
Também na comparação com 2008, a participação desta categoria no total de vendas passou de 26,72% para 27,20%. O faturamento geral ultrapassou R$ 5 bilhões. "As drugstores consagradas na Europa e América do Norte, que unem farmácia e conveniência se consolidam entre os consumidores brasileiros. Garantem praticidade ao cliente e ajudam a incrementar a receita das redes e a rentabilizar a própria atividade farmacêutica", justifica o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.
Drogaria
O Ministério da Saúde vem exigindo das farmácias o arquivo de todas as cópias das receitas médicas apresentadas pelos consumidores para obtenção dos descontos do Programa Farmácia Popular.
Embora o ônus seja do estabelecimento, a Drogaria Onofre decidiu, em vez de pedir aos clientes que utilizem uma copiadora dentro da loja ou que tragam as cópias para agilizar o atendimento, investir na digitalização dos documentos em tempo real, no próprio checkout. Para a empresa, a iniciativa melhora a qualidade no atendimento, economiza papel e facilita o gerenciamento da documentação, que, por lei, tem que ser arquivada por cinco anos.
Veículo: DCI