Varejo online deve vender 40% a mais no Natal

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Empresas projetam encerrar o ano com um faturamento recorde de R$ 15 bilhões

 

O comércio online brasileiro deve faturar R$ 2,2 bilhões com o Natal de 2010. O dado faz parte de estimativa divulgada pelo E-Bit e representa um acréscimo de 40% em relação às vendas efetivadas em 2009. Caso a previsão se confirme, o setor pode fechar o ano com um faturamento de R$ 15 bilhões, valor recorde. No ano passado, durante o período entre 15 de novembro e 24 de dezembro, o e-commerce foi responsável pela movimentação de R$ 1,6 bilhão. A arrecadação anual ficou em aproximadamente R$ 10 bilhões.

 

O levantamento da empresa que monitora o comércio eletrônico no Brasil também detalhou as preferências do consumidor virtual. Entre o público masculino, os aparelhos eletrônicos são os campeões de vendas. Os cosméticos configuram-se no alvo favorito das mulheres. O tíquete médio do segmento deve girar em torno de R$ 370,00. “Este foi um ano favorável à economia brasileira e, consequentemente, ao e-commerce”, constata Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos do E-Bit.

 

O aumento progressivo da arrecadação do e-commerce está diretamente relacionado com a ascensão econômica da classe C. “Trata-se de uma classe social com uma base populacional muito grande e que está chegando à internet para fazer sua primeira compra. Além disso, a entrada das grandes redes no comércio eletrônico contribui para que o consumidor opte por esse meio”, relata Umberti. Até o final de dezembro, calcula-se que 23 milhões de pessoas terão realizado ao menos uma compra na internet durante o ano.

 

Premiada pelo E-Bit nos últimos três anos com a Medalha Diamante no segmento eletroeletrônicos, a Colombo planeja um incremento de 50% nas vendas natalinas realizadas por televendas e pelo site. Para suportar uma carga de 900 pedidos diários e evitar atrasos nas entregas, a empresa promoveu alterações em sua logística. Cerca de 180 funcionários dedicam-se exclusivamente às demandas online. Atualmente, os meios virtuais representam 15% do total comercializado pela companhia.

 

Hoje, ao fazer alguma aquisição na web, a preocupação número um do comprador refere-se ao prazo de entrega do produto. Para evitar qualquer tipo de contratempo, recomenda-se que o internauta acompanhe o desenrolar da transação. Outra medida necessária no espaço online é a busca de informações sobre a loja escolhida. Nesse sentido, sites especializados e ferramentas como o Facebook e o Twitter podem exercer uma função importante. “As redes sociais tornaram-se aliadas na hora da compra. A troca de informações através delas tem ajudado o consumidor a se decidir por uma ou outra empresa”, constata Paulo Kendzerski, diretor de marketing da WBI Brasil.

 

Além dos cuidados com dados cadastrais e senhas, Kendzerski sugere que o internauta desconfie de produtos com valores muito abaixo do mercado. “Não existe oferta ou promoção milagrosa”, assegura.

 

Veículo: Jornal do Comércio - RS


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