O forte crescimento do volume de vendas na China, Índia e leste da Europa ajudou a Coca-Cola a compensar a queda de demanda do consumidor americano no quarto trimestre de 2008.
O presidente-executivo da companhia, Muhtar Kent disse que em 2008 a Coca-Cola vendeu um adicional de 1 bilhão de caixas no mundo, mais ou menos o equivalente a todas as suas vendas no Japão, seu quinto maior mercado.
No quarto trimestre, o volume total de caixas unitárias cresceu 4%, contrastando com a queda nos volumes registrada por outras marcas globais de alimentos e bens de consumo nos EUA.
Globalmente, a receita líquida da companhia caiu 2,7% nos três meses encerrados em dezembro, para US$ 7,13 bilhões, refletindo a venda de alguns ativos de engarrafamento e o impacto do dólar mais forte. O lucro líquido caiu 18%, para US$ 995 milhões, ou US$ 0,43 por ação. Excluindo uma deterioração de 21% relacionada principalmente à sua maior engarrafadora, o lucro por ação teria crescido 10%.
A Coca-Cola registrou o maior crescimento nos mercados emergentes, com um aumento nos volumes de 29% na China e 28% na Índia. Por outro lado, o volume de caixas vendidas nos EUA caiu 3%, crescendo apenas 2% na Europa ocidental e permanecendo estagnado no Japão.
Kent reconheceu que 2009 será difícil, mas disse acreditar que a Coca-Cola emergirá da recessão com marcas mais fortes e que está mantendo suas metas de crescimento de longo prazo, que incluem um crescimento de 3% a 4% no volume. "Embora não sejamos à prova de crises, como nenhuma companhia é, acredito que nosso modelo de negócios global é relativamente resistente", disse.
Veículo: Valor Econômico