A Coca-Cola mostrou receita menor que a esperada no terceiro trimestre, atingida por declínios na receita em todos os seus negócios. A maior fabricante de refrigerantes do mundo informou que o lucro líquido subiu ligeiramente para US$ 1,9 bilhão, ou US$ 0,81 por ação, contra US$ 1,89 bilhão, ou US$ 0,81 por ação, em igual período um ano antes.
Excluindo encargos, a Coca-Cola lucrou US$ 0,82 por ação. Na mesma base, analistas em média previam ganho de US$ 0,81 por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita operacional líquida caiu 4%, para US$ 8,04 bilhões, abaixo da estimativa média de analistas de US$ 8,11 bilhões. As vendas totais por volume subiram 2%, após avançarem 4% no segundo trimestre e 2% no primeiro.
O crescimento da companhia nos mercados em desenvolvimento, como Índia e China, está ajudando-a a resistir a uma desaceleração nos Estados Unidos. O volume no terceiro trimestre aumentou 7% na América Latina, 6% na região do Pacífico e 2% na África e Eurásia. Na Europa, contudo,o volume recuou 2%, enquanto na América do Norte encolheu 4%.
A rivalidade da Coca-Cola com a PepsiCo tomou nova direção no verão, quando a segunda maior fabricante de refrigerantes do mundo informou que irá adquirir suas duas maiores engarrafadoras. O acordo de US$ 7,8 bilhões levou analistas a se perguntarem se a Coca-Cola pode eventualmente seguir o exemplo para eliminar uma vantagem competitiva. Desde então, o presidente-executivo da companhia, Muhtar Kent, repetidamente expressou seu compromisso com o modelo de franquia, através do qual a Coca-Cola vende bebidas apenas para engarrafadores que embalam e vendem os produtos.
A empresa informou que está a caminho de atingir US$ 500 milhões em economias anualizadas até o final de 2011, com planos de registrar mais da metade das economias até o fim do ano.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ