O comércio eletrônico é um segmento que requer uma logística diferenciada. Com os comércios e shoppings lotados na época do Natal, realizar compras online é uma alternativa cômoda e ágil para quem não tem tempo a perder. É o momento em que mais consumidores aderem a essa modalidade. A praticidade, segurança e agilidade das lojas virtuais ganham a confiança e conquistam os consumidores que preferem otimizar o tempo e ter a facilidade de receber as compras em casa.
Mas a confiança está alicerçada na certeza de que os produtos adquiridos através da internet chegarão dentro do prazo determinado. O descumprimento do acordo é sempre desagradável, mas em datas especiais como o Natal, o atraso na entrega gera uma frustração capaz de fazer o consumidor abandonar as compras virtuais.
Por isso, além ter know-how no setor para o qual presta serviços, o operador logístico deve se preparar com antecedência para o crescimento da movimentação de final de ano. A Direct Express, atua há sete anos como operador logístico e vem se consolidando como especialista nas entregas das vendas “virtuais”, feitas através da internet, catálogo, mídia impressa ou televisão. O diretor comercial da Direct, Luiz Nascimento, diz que a especialização por segmento é positiva para os clientes e uma tendência de mercado em função da complexidade de cada negócio. “A empresa que não é focada neste tipo de serviço tem dificuldade de se adaptar, pois a densidade de entregas é muito grande. Hoje nós temos rotas com 90 a 100 entregas por dia”, revela.
Além disso, o entregador precisa de preparação especial para atender o consumidor, pois para o cliente a entrega faz parte do pacote da compra, ou seja, é responsabilidade do site. “Se ele for tratado com grosseria, o site é que corre o risco de perder o cliente. Essa é uma parte da cadeia fundamental para a fidelização do cliente”, afirma Nascimento. Com um milhão de entregas mensais e clientes de peso como B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime), Flores Online, Carrefour, NetShoes, Saraiva.com e Comprafácil, a Direct aposta na associação de três aspectos para garantir o sucesso do negócio: qualidade, escala e tecnologia. “Não conseguimos garantir escala sem o uso de tecnologias de ponta. Também não garantiremos qualidade e a confiabilidade se investirmos em pessoas, no treinamento e na qualificação do quadro de pessoal. Pois se um currier digitar um número errado no equipamento de entrega, pode causar um grande transtorno que não combina com um serviço de entregas em grandes escalas”, explica Nascimento.
No período do Natal – 20 de novembro a 20 de dezembro, a empresa prevê crescer 40% em relação a 2009. A previsão é de movimentação de cerca de 50 mil remessas por dia. Para não deixar ninguém na mão, a Direct dispõe de tecnologia própria com sistemas de rastreamento, monitoramento e abastecimento de informações em tempo real, que permitem que o cliente saiba detalhadamente onde se encontra a entrega.
Veículo: Jornal do Comércio - RS