Supermercados tem até março para adequar ilhas de produtos congelados

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Lei determina que congelados devem estar armazenados em expositor com tampa de vidro

 

Os supermercados e estabelecimentos comerciais que vendem produtos congelados têm até o mês de março para fazer as adequações à lei complementar nº 166 que entrou em vigor em 09 de novembro de 2010 que determina que o produto congelado deve estar armazenado em expositor com tampa de vidro ou similar.

 

Pelo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde existem, em Campo Grande, duzentas lojas com ilhas de congelamento, 123 delas são supermercados. Todos esses locais estão recebendo a notificação da Vigilância para que se regularizem e cumpram a lei.

 

Em uma vistoria feita hoje de manhã pela Vigilância Sanitária Municipal em estabelecimentos comerciais da Capital, dois exemplos opostos, a maneira correta e o modo inadequado de conservar alimentos, foram constatados pelo chefe do Serviço de Fiscalização de Alimentos (Sefal), Milton Zaleski

 

No estabelecimento “Arrecifes Pescados”, a venda de peixes estava de acordo com a lei: o produto foi congelado na temperatura adequada e armazenado em expositor com tampa de vidro. Já em um supermercado da cidade, na presença do fiscal da vigilância, um estoque de carne de frango, que deveria estar congelado, foi retirado da ilha de armazenamento pelos funcionários da loja. O expositor da carne não tinha tampa de vidro e o produto estava em mau estado de conservação, a uma temperatura de cerca de dois e meio graus Celsius negativos (aferição feita pelo termômetro da Vigilância).

 

De acordo com Milton, diversos produtos perecíveis, como carnes e alimentos industrializados, devem ser mantidos a uma temperatura que varia de doze a dezoito graus Celsius negativos. “A temperatura correta garante a conservação dos alimentos, evita a proliferação microbiana e mantêm as propriedades degustativas dos produtos. Já a alta temperatura favorece o crescimento das bactérias”, alertou.

 

“Queremos fechar as ilhas congeladas dos supermercados e outros locais de comércio porque, quando estão abertas, não conseguem manter a temperatura adequada de conservação dos alimentos”, esclareceu o chefe do Serviço de Fiscalização de Alimentos da Sesau. A Vigilância do município deu um prazo de quatro meses, a partir da publicação da nova lei, para que os donos dos estabelecimentos comerciais possam se adequar às especificações estabelecidas para o armazenamento dos produtos congelados.

 

Veículo: Correio do Estado - MS


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