Empresários pretendem aumentar salários

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De acordo com dados do International Business Report (IBR) 2011 da Grant Thornton, 85% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário dos seus colaboradores em 2011, 15% a mais do que o percentual apurado no ano passado e bem acima da média global (65%). A pesquisa IBR do primeiro trimestre de 2011 engloba mais de 5,7 mil empresas em 39 países.

 

"O dado chama atenção uma vez que o governo tenta frear a inflação e já anunciou medidas para controlar o consumo. O excelente desempenho econômico do Brasil nos últimos anos tem produzido um nível de emprego quase pleno, portanto as empresas que querem reter talentos têm que aumentar salários acima da inflação, provocando maiores pressões sobre os preços", avalia Javier Martínez, responsável pelo IBR na America Latina da Grant Thornton.

 

O destaque é o Chile, com 97% dos empresários dizendo que devem elevar a remuneração de seus funcionários este ano, uma elevação de 30% se comparado a 2010. "O resultado reflete a prosperidade da economia chilena, uma das que mais estáveis e em crescimento na América Latina ainda depois do terremoto de fevereiro do ano passado", comenta Martínez.

 

A África do Sul é a segunda no ranking, com 92% dos empresários intencionados a aumentar os salários, seguida pela Argentina(88%), Hong Kong (88%), Suécia (87%) e Filipinas (86%). Os países onde menos empresários pretendem reajustar os salários são Itália (31%), Japão (29%), Grécia (16%) e Irlanda (13%). Vietnã, Bósnia, Itália e Grécia estão entre os países onde houve queda do percentual de empresários que disseram ter planos para aumentar os salários.

 

Regionalmente, a América Latina e os países Nórdicos (85%) apresentam o maior percentual de empresários que devem elevar os salários este ano, registrando aumento de 17% e 18%, respectivamente, em relação ao ano passado. Em seguida aparece a Ásia (82%) e América do Norte (75%).

 

Além disso, dos empresários brasileiros que planejam aumentar os salários dos seus colaboradores, 19% deles estão dispostos a melhorar a remuneração acima da inflação. Em comparação com outros países, 36% das empresas no Chile vão aumentar salários acima da inflação, 34% na Índia e 33% na África do Sul. Por outro lado, só 1% das empresas irlandesas darão aumentos maiores a inflação, 2% na Itália e Grécia e 4% no Reino Unido.

 

Bônus - Se a Estácio se consolida como instituição de ensino superior inovadora, de vanguarda - a primeira a trazer ao setor projetos como o do material didático gratuito e agora o tablet -, como empregadora ela também passa a ser reconhecida como empresa que valoriza e reconhece seus talentos. O pagamento de bônus, uma prática disseminada entre executivos de grandes organizações, mas pouco comum entre docentes de instituições privadas de ensino, já é uma realidade na Estácio desde 2010. Este ano, 20% dos professores e coordenadores de cursos da Estácio terão direito a bônus por seu desempenho. Em Belo Horizonte, serão contemplados 58 profissionais.

 

O bônus é uma ferramenta que incentiva o professor a melhorar a qualidade do ensino e que valoriza a categoria. " notável a motivação do professor reconhecido por seu desempenho em sala de aula.  uma relação em que instituição, professor e principalmente alunos saem ganhando", destaca o diretor da Estácio em Belo Horizonte, Eduardo Penna. Para ele, a remuneração variável é uma ferramenta de retenção e atração de talentos, que agrega não só valor financeiro.

 

"O ser humano trabalha com um nobre propósito: ser reconhecido e recompensado. Valorizar o profissional, não só pela competência, mas também pelo seu desempenho é, sem dúvida, um diferencial em uma empresa."

 

"Ser contemplado no Programa de Remuneração Variável proporcionou uma emoção muito grande, pois o reconhecimento e a valorização profissional às vezes ficam em segundo plano. A Estácio prioriza esse reconhecimento, buscando cada vez mais excelência, qualidade e incentivo dos seus profissionais. Para nós, fazer parte desse processo nos eleva a um nível de maior dedicação, compromisso e responsabilidade", diz o professor Arthur Leite, que ministra aulas no curso de Enfermagem.

 

Na avaliação dos professores, a Estácio leva em consideração três quesitos: índice de satisfação do aluno, avaliação do coordenador do curso e do gerente-acadêmico da unidade em que o professor dá aula. O professor poderá receber até 125% a mais em seu vencimento. Por exemplo, se o docente recebeu R$ 2 mil em junho e em novembro de 2010, ganhará bônus salarial entre R$ 2 mil a R$ 2,5 mil, dependendo dos resultados operacionais da unidade.

 

O professor de Fisioterapia Flávio Pires recebeu seu segundo prêmio consecutivo: "O PIQ Remuneração Variável é um projeto inovador e que certamente contribui muito para o estímulo dos professores. Fui contemplado pela segunda vez e me sinto muito mais motivado a ir para a sala de aula e ultrapassar o simples processo de transmissão de informações, buscando continuamente contribuir para a formação de cidadãos preparados a construir uma sociedade melhor."

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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