PepsiCo usa apelo da marca Quaker para expandir linha saudável

Leia em 2min 50s

Nova estratégia da multinacional americana visa aproveitar maior demanda no segmento de bem-estar com mais produtos e planeja levar seu novo portfólio para os estados do Centro-Oeste e do Nordeste do país

 

Atenta ao crescimento da procura pelos consumidores por alimentos mais saudáveis, a gigante americana PepsiCo aproveita a boa imagem da linha Quaker no mercado para colocar a marca na ponta de sua estratégia voltada a produtos com benefícios à saúde. Neste ano, os investimentos em pesquisas, inovação, produção e ações de marketing para a linha vão aumentar em70%emrelação à 2010. O valor total não foi revelado. A companhia já estuda ampliar a distribuição desses produtos para Minas Gerais e estados do Centro-Oeste e, em um segundo momento, no Nordeste.

 

Com um portfólio que era formado por 20 produtos em 2009, a linha Quaker deve fechar este ano com um total de 35 itens, sendo que oito deles serão lançados nos próximos seis meses. Dentro das novidades, estarão produtos fabricados com cereal importado dos Estados Unidos e que serão comercializados em uma linha premium. Nos últimos dois anos, a PepsiCo dobrou as vendas da marca na região Sul e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, locais onde a empresa atua com o portfólio completo da marca.

 

Motivada por essa ampliação, a PepsiCo investirá neste ano R$ 24 milhões na área de logística da empresa por conta da maior distribuição prevista com a linha Quaker. "Temos que nos preparar para o crescimento que esperamos com a marca no país", afirma Erika Salgado, diretora de marketing da divisão de alimentos da PepsiCo. Com os investimentos realizados, a companhia pretende aumentar a capacidade de produção com a marca em 40%.

 

Adquirida há dez anos por US$ 13,4 bilhões (equivalente a R$ 26,6 bilhões à época), a linha Quaker corresponde hoje a cerca de 15% do faturamento global da companhia, sendo que a divisão de alimentos da PepsiCo no continente americano obteve US$ 21,5 bilhões em vendas no ano passado.

 

Linha de inovações

 

Entre as estratégias da multinacional para expandir as vendas da linha Quaker no mercado está a diversificação de produtos e de embalagens com a marca que ficou famosa pela comercialização in natura de aveia. Hoje, o grão está emcereaismatinais, cookies, granolas e barras,sendo este último o item que a companhia escolheu
para trabalharem sua entrada nos estados do Nordeste.

 

“Ainda não temos uma capacidade de produção para atender a demanda. Mas o plano para essa região se baseia nas barras de cereal”, diz Erika.

 

Por conta das novidades, a PepsiCo instalou uma nova linha de produção em sua fábrica de Sorocaba, no interior de São Paulo, para fabricar "produtos de bolso", como é o caso das barras de cereal. Segundo a diretora da companhia, a unidade continuaria com a produção do item mesmo após a expansão de suas vendas para os estados do Nordeste.

 

“São itens com valor agregado e que possibilitam um consumo em vários momentos do dia. Não tínhamos toda essa conveniência anos atrás e hoje contamos com um portfólio amplo para atender as necessidades dos consumidores”, diz Erika.

 

Veículo: Brasil Econômico


Veja também

Supermercados buscam ampliar competitividade

Feira apresentou a pequenos e médios empresários alternativas para disputar espaço com as grandes r...

Veja mais
Grupo SS prevê prejuízo de R$ 100 milhões

Venda das lojas do Baú ao Magazine Luiza deve reduzir a dívida de R$ 240 milhões em um terço...

Veja mais
UE autoriza compra da Parmalat pela Lactalis

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), deu ontem o sinal verde à compr...

Veja mais
Sara Lee quer ser a 2ª em café no mundo

O presidente-executivo da Sara Lee, Jan Bennink, afirma que a empresa, dona de marcas de café como Senseo e Douwe...

Veja mais
Argentina libera exportação de 3 milhões de toneladas de trigo

O governo da Argentina autorizou a abertura do registro de exportação para 3 milhões de toneladas d...

Veja mais
Venda de experiências vai explorar lojas e porta a porta

O experience marketing (mercado de experiências) movimentou US$ 18 bilhões no mundo em 2010. De acordo com ...

Veja mais
Têxteis: Setor espera crescer 8% com receita de US$ 56 bi em 2011

A indústria nacional têxtil e de confecção está otimista e espera um crescimento na ca...

Veja mais
''O BNDES não quer sair agora do JBS''

Empresário contesta rumores de mercado e diz ter ouvido do banco que o plano para a empresa é de longo pra...

Veja mais
Com veto, apenas um remédio será vendido

Se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidir realmente proibir a venda da sibutrami...

Veja mais