Supermercados buscam ampliar competitividade

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Feira apresentou a pequenos e médios empresários alternativas para disputar espaço com as grandes redes

 

Diante da entrada de grandes redes varejistas no mercado gaúcho, pequenos e médios supermercadistas estão em busca de alternativas de renovação e competitividade. E é justamente no diagnóstico dessas questões que a 11ª Expo Supermercados, que começou na terça-feira e se encerrou ontem, em Porto Alegre, quer atuar. Através de produtos, serviços e procedimentos, a proposta do Centro de Treinamento e Desenvolvimento Empresarial (Ctde), organizadora do evento, é impulsionar a venda desses estabelecimentos.

 

"Nós montamos um supermercado modelo, demonstrando para os supermercadistas de pequeno e médio porte onde expor seus produtos para vender mais", explica o diretor da feira Fabiano Polese. O supermercado fictício tem cerca de 700 metros quadrados e expõe produtos de aproximadamente 50 marcas, a maioria regional. De acordo com o dirigente, não só a disposição dos produtos, mas dos ambientes, é fundamental para estimular os sentidos dos consumidores. Somado a isso, Polese destaca que a qualidade do atendimento pode ter mais impacto na decisão de compra do que o preço.

 

Essa preocupação, que incide na melhoria do contato entre colaboradores e clientes, além de incremento nos processos operacionais dos supermercados, foi trabalhada na programação de cursos e palestras. Abordando temas desde o layout até a gestão de automação comercial, os cerca de 1,2 mil empresários que participaram do evento tiveram acesso a soluções técnicas e práticas para seus empreendimentos.

 

A Maf Distribuidora, de São Leopoldo, foi uma das empresas que encontrou na feira uma oportunidade de dinamizar o contato com futuros compradores. Com foco na comercialização de produtos de higiene bucal, a companhia conseguiu sair da apresentação do portfólio para mostrar aos visitantes a identidade visual das marcas, com displays personalizados. O diretor-geral da distribuidora, Marcus Vinicius Biazetto, explica que a participação na feira faz parte de uma estratégia de memorização das marcas representadas em um momento de crescimento nos negócios. "Estamos no mercado há dez anos e até pouco tempo distribuíamos apenas um produto; hoje são seis", diz.

 

Já a Rádio Oferta, do Rio de Janeiro, propõe um modelo de sonorização ambiente, intercalando músicas, promoções e publicidades personalizadas para supermercados. O serviço é gratuito para os empresários, que precisam dispor de internet banda larga e sistema de som no estabelecimento. A ideia é que as lojas tenham uma programação particular e consigam diversificar a comunicação com os consumidores.

 

O sócio do Studio Digital Voice, que promove a iniciativa, Leandro Batista Toledo, aponta que a Rádio Oferta constitui uma mídia diferenciada com efeitos no próprio ponto de venda. "A rádio tem o potencial de fidelizar o clientes personalizando o atendimento do lojista." Na prática, o produto consiste em um software que cria um canal específico para cada estabelecimento, com a criação de vinhetas e áudios exclusivos.

 


Veículo: Jornal do Comércio - RS


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