Raia Drogasil lidera setor farmacêutico, que segue aquecido

Leia em 2min 10s

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) confirmou a condição de líder da Raia Drogasil no ranking das maiores redes de varejo farmacêutico do País. A fusão das duas empresas, anunciada em agosto passado, criou uma empresa com faturamento anual estimado de R$ 4,1 bilhões, conforme números divulgados na ocasião.

O levantamento da entidade, realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP) com base em números do exercício de 2011, aponta que a cearense Pague Menos, ex-líder do ranking, caiu para a terceira posição entre os maiores faturamentos do setor. A segunda posição foi assumida pelo grupo resultante da união entre a Drogaria São Paulo e a Pacheco. No anúncio da união entre as redes, também em agosto passado, as companhias comunicaram faturamento conjunto de R$ 4,4 bilhões. O ranking da Abrafarma, entretanto, considera a empresa como a segunda maior do setor.

A quarta posição em faturamento é ocupada pela Brazil Pharma, rede controlada pelo BTG Pactual e que tem crescido nos últimos meses a partir de grandes redes nas Regiões Sul, Norte e Nordeste. Ao analisar o número de lojas, porém, a Brazil Pharma desbanca a Pague Menos e surge como a terceira maior rede do País, atrás de Raia Drogasil e da parceria entre a Drogaria São Paulo e a Pacheco.

Levantamento

O levantamento da FIA-USP também considera o resultado das redes por bandeira, sem a combinação dos resultados de empresas de um mesmo grupo. Nesse caso, a Pague Menos mantém a liderança por faturamento e por número de lojas. No primeiro caso, ela é seguida por Drogaria São Paulo, Drogasil, Raia e Pacheco. A maior novidade do levantamento é a inversão de posição entre Raia e Pacheco. No levantamento por número de lojas, a segunda posição é ocupada pela Raia, seguida por Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. Neste caso, o destaque ficou por conta da Drogasil, que subiu duas posições e superou as concorrentes Drogaria São Paulo e Pacheco.

A melhor colocação de uma rede da Brazil Pharma foi obtida pela paraense Big Bem, com a sétima posição entre os maiores faturamentos. Entre as redes com maior número de lojas, o destaque ficou com a gaúcha Mais Econômica, na nona posição. O primeiro levantamento da Abrafarma com base na nova realidade do setor, após a fusão de algumas das principais redes do País, destaca ainda a posição da mineira Araujo, da gaúcha Panvel e da paranaense Nissei. A Araujo ocupa a quinta posição do ranking em faturamento e a nona em número de lojas. A Panvel é a sexta maior em faturamento e em número de lojas. Já a Nissei ocupa a sétima posição em ambos os rankings.


Veículo: DCI


Veja também

Câmara discute viabilidade econômica do trigo

Agricultores do Mato Grosso analisam a viabilidade da produção do trigo no estado. De acordo com estudos d...

Veja mais
Safra de maçã do RS terá mais qualidade

Uma safra de mais qualidade, mas com frutas menores, é o que está sendo colhido dos pomares de maç&...

Veja mais
Sascar investirá R$ 200 milhões para liderar em rastreamento

Após receber do fundo GP Investments um aporte de R$ 168 milhões em troca de uma posição de ...

Veja mais
Setor de derivados fatura R$ 2,8 bilhões em 2011

O setor brasileiro de materiais compósitos, um tipo de plástico de alta performance, faturou R$ 2,852 bilh...

Veja mais
Lucro da rede Americanas sobe 13,5% no trimestre

A Lojas Americanas - player de peso no segmento de lojas de departamentos no País e detentora da bandeira Blockbu...

Veja mais
Hellmann’s volta a investir em ketchup

Após alguns anos fora da mídia,a Hellmann’s lança hoje a campanha “Aqui tem 10 tomates&...

Veja mais
BIC põe venda de serviço de distribuição na ponta da caneta

Plano é oferecer sua expertise logística para empresas que trabalham em áreas correlatas A BIC tem...

Veja mais
Efeito Havaianas

A Hering reinventou a própria marca. Cresceu e se tornou uma das estrelas do varejo. Mas o modelo começa a...

Veja mais
A invasão de executivos estrangeiros

Com a falta de mão de obra no mercado interno, o País atrai profissionais do Exterior que fogem da crise g...

Veja mais