P&G lança plano para Olímpiada

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A cem dias da Olimpíada de Londres, a Procter & Gamble (P&G), a maior empresa de bens de consumo do mundo, inicia sua campanha global de maior alcance. "A gente está patrocinando a Olimpíada com todas as nossas marcas, em todo o mundo", diz Tarek Farahat, presidente da P&G no Brasil, onde 30 produtos ganharam embalagens comemorativas. Entre os 150 atletas apoiados mundialmente, 6 são brasileiros.

As marcas escolhidas para patrociná-los terão campanhas específicas: Gillete (barbeador), Head & Shoulders (xampu), Oral B (higiene bucal), Ariel (lava-roupas), Pampers (fraldas) e Pantene (produtos para o cabelo). Serão patrocinados o nadador Felipe França, os jogadores de vôlei Murilo Endres, Jaqueline Carvalho e Paula Pequeno, a atleta de salto com vara Fabiana Murer e o jogador de futebol Ganso.

As seis marcas foram escolhidas "porque são as que têm maior adequação com a Olimpíada e mais relevância no país", diz Gabriela Onofre, diretora de assuntos corporativos da P&G. A Gillete patrocina a Seleção Brasileira de Futebol até a Copa de 2014.

Na semana passada, a P&G lançou na internet versões em diversas línguas do filme que é a pedra fundamental de toda a campanha. O vídeo de dois minutos celebra o papel das mães na criação dos atletas. A criação é da agência Wieden + Kennedy, com direção do mexicano Alejandro González Iñárritu, diretor de "Babel" e "21 Gramas". A propaganda foi filmada com artistas e atletas locais em Londres, Rio de Janeiro, Los Angeles e Pequim. Uma versão de 30 segundos estava programada para ir ao ar em horário nobre na TV no fim de semana no Brasil.

A P&G é a nona maior anunciante no Brasil, e seus investimentos brutos em publicidade somaram R$ 979,9 milhões em 2011 (33,5% mais que em 2010). No período, o mercado de publicidade cresceu 16%, segundo o Ibope Monitor. Maior anunciante do mundo, a P&G anunciou em fevereiro que planeja um corte de custos de US$ 1 bilhão com despesas de marketing até 2016. O plano inclui investir mais em publicidade digital, que tem um custo menor.

"Quando Londres acaba, no dia seguinte, Rio vai começar. A gente tem muitas coisas para fazer aqui no Brasil, como procurar atletas para investir e ajudar a fazer um grande evento em 2016", diz Farahat. O contrato da P&G com o Comitê Olímpico Internacional vai até 2020.


Veículo: Valor Econômico


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