A Rakuten, maior varejista online do Japão e a terceira maior do mundo, marcou sua chegada ao Brasil com o lançamento, ontem, do shopping virtual e da plataforma aberta para e-books Kobo. Com meta de reunir 800 varejistas até o fim do ano, a empresa oferece um modelo de shopping virtual que reúne 38 mil lojas e 74 milhões de consumidores cadastrados no Japão.
"Nosso cliente é o varejista, e o consumidor é nosso ativo", definiu Alessandro Gil, CEO da Rakuten Brasil. A operação traz marcas famosas como Le Postiche e Centauro. "No Brasil, há necessidades específicas, como a nota fiscal eletrônica. Então, por menor que seja a loja, há algum trabalho de integração", disse.
Para o comerciante interessado em um espaço no shopping virtual, o Rakuten oferece taxas mensais e um percentual sobre transação. Para os consumidores, haverá um programa de fidelização, o Super Points, e o Compra Garantida, que assegura reembolso em caso de problemas com alguma das lojas.
Mesmo com o Rakuten Shopping, Gil esclareceu que a oferta de plataforma para lojas acontece com a Rakuten EC Service. Na prática, a conjugação lojas e grandes portais, ou em domínio próprio, será uma decisão semelhante a manter lojas de rua ou instaladas em shoppings.
Amazon – A Amazon finalmente vai "desaguar" no Brasil? Se os trocadilhos com a entrada do famoso site de compras no País e o rio ícone são um caso à parte, o fato é que sua chegada começa com o lançamento de um Kindle "brasileiro" até julho. A estratégia? Vender mais barato que a concorrência local, sem pagar imposto de importação, e "só assistindo ao lucro rolar", segundo o site de marketing e inovação Fast Company, na sua reportagem "Amazon 'deságua' no Brasil" (ou, do inglês, Amazon goes to Brazil).
Veículo: Diário do Comércio - SP