O desempenho do setor de cobertores está fortemente ligado ao inverno. Segundo o diretor de vendas da Parahyba Cobertores, Marcos José, a novidade para a estação são as mantas, que chegaram ao varejo com novas estampas.
O forte das compras dos comerciantes de mantas e cobertores ocorrem até junho. Agora, ocorrem as reposições.
"Os negócios estão estáveis e esperamos um cenário melhor para o próximo ano", resumiu. Trata-se de um segmento fortemente atingido pela invasão de itens importados. Tanto que, dos dez fabricantes nacionais de cobertores existentes há dez anos, sobraram quatro.
As boas perspectivas para 2013 são explicadas pelas medidas antidumping adotadas pelo governo, que atingiram primeiro o produto pronto e, depois, o tecido importado. "Os preços estão mais equilibrados e a disputa ficou mais honesta", conclui.
Edredons – No varejo, o bom desempenho não se limita apenas às mantas e cobertores, mas se estende também aos edredons. De acordo com o sócio-diretor da Zêlo, Mauro Razuk, com as quedas de temperatura, a procura por esses produtos duplica. "Nesta época do ano, a participação desses itens no faturamento chega a quase 60%", calcula. As colchas e roupões de banho também são bem procurados no inverno.
Veículo: Diário do Comércio - SP