Para analistas, Brazil Pharma e Raia Drogasil devem apresentar crescimento nas vendas
O setor de saúde tem registrado bons resultados no segundo trimestre. Após a Odontoprev divulgar um lucro líquido 20,4% superior no período, ontem foi a vez da Amil apontar ganhos 30,6% maiores na mesma base de comparação. E tudo indica que esse cenário deve continuar nos próximos dias.
De acordo com analistas o destaque no setor será a Brazil Pharma que deve apresentar no segundo trimestre um lucro líquido R$ 11,3 milhões, após ter visto,um ano antes,umprejuízo de R$ 2,1 milhões (ver a arte). O resultado, que será divulgado no dia 14 de agosto, deve ser impulsionado de acordo com a equipe de analistas da Votorantim Corretora, pelo “sólido crescimento e pelo início da captura de sinergias com as aquisições feitas pela empresa”.
Com um panorama geral positivo para as drogarias, a equipe espera que o segmento apresente sólido crescimento de vendas impulsionado principalmente pelas aquisições feitas pelas empresas do setor.
Por outro lado, o forte plano de aquisições pode abalar algumas empresas como a Profarma que, segundo analistas, deve apresentar hoje após o fechamento do mercado um resultado sem grandes novidades. “Projetamos que o faturamento atinja R$ 803 milhões, impulsionado pela receita da Prodiet (empresa de distribuição para o segmento hospitalar) e por um aumento na venda de genéricos.”
Já os resultados da RaiaDrogasil, a serem divulgados amanhã, devem vir positivos segundo análise da Votorantim. “Estimamos que as vendas da empresa totalizem R$ 1.391 milhões notrimestre, representando um crescimento de 20%ante 2011”, avaliam os analistas que mesmo assim esperam queda no lucro de 7,6%. Na contramão do setor, os analistas da Ágora acreditam que o segundo semestre não deve ser positivo para a Dasa.
Com resultado marcado para sair dia 15 de agosto, Filipe Acioli analista da Ágora, acredita que mesmo enxergando uma forte demanda pelos serviços médicos, o resultado da Dasa, que deve atingir R$ 45,6 milhões, poderia ser maior caso não sofresse impacto do processo interno de reestruturação, que só devem acelerar o crescimento da empresa no longo prazo
Veículo: Brasil Econômico