No ano passado foram vendidas mais de 110 milhões de bicicletas em todo o mundo, com um faturamento estimado em US$ 24 bilhões. No Brasil, foram comercializadas cerca de 5 milhões de unidades, algo em torno de R$ 2,2 bilhões. Dentro deste cenário estão as bicicletas dobráveis, que formam um segmento nem tão novo assim no planeta, mas que só agora começa a ser mais difundido e a ganhar adeptos a cada dia. No Brasil, em 2011, foram vendidas cerca de 9 mil unidades de dobráveis, e a previsão da Durban Bikes é que este número chegue a dobrar até o final de 2012, ou seja, 18 mil. Deste total, a Durban quer ser responsável por comercializar quase 25% das dobráveis no país e por isso ingressa no mercado brasileiro trazendo o conceito cycle-chic, já bem conhecido no exterior.
A Durban é uma marca internacional que traz em sua essência o desejo de oferecer design para todos através de bicicletas dobráveis que aliam visual diferenciado, bom desempenho e a melhor relação custo/benefício do mercado. Com essa proposta, a Durban quer se tornar a principal opção de deslocamento em médias e curtas distâncias, principalmente nas grandes cidades.
Ainda para 2012 a projeção da Durban é alcançar uma participação de mercado acima de 23% no segmento de dobráveis, com um faturamento de R$ 3,4 milhões e a venda de mais de 4,2 mil unidades. No Brasil, a expectativa das entidades do setor bicicletas é que sejam vendidas quase 6 milhões de unidades em 2012, movimentando cerca de R$ 2,6 bilhões. Deste total, 18 mil bicicletas devem ser dobráveis e resultar em R$ 14,4 milhões de faturamento.
A Durban já comercializa 4 modelos nas lojas - Bay1, Bay6, Bay6 Pro e Fenix - cada um atendendo a uma necessidade específica dos usuários, mas todas sob o conceito do cycle-chic. As bicicletas Durban estão posicionadas na faixa de R$ 800 a R$ 2 mil e a Durban já sinaliza a chegada ao país de uma marca secundária, "popular", que deve ficar abaixo dos R$ 800 e terá o nome de Drop by Durban. A Drop tem previsão de lançamento no Brasil ainda para o final deste ano.
A Durban chega em diversos países de forma simultânea, mas seu foco de atuação será na região das Américas, especialmente no Brasil e Estados Unidos. Por aqui, a Durban já atingiu cerca de 10% de market share na categoria de dobráveis em seu primeiro ano e a meta é duplicar esta participação para 2013 e ainda conquistar mais 20% de participação com a marca Drop by Durban, que será comercializada especificamente no grande varejo.
Um investimento significativo feito pela Durban é no desenvolvimento da linha de bicicletas elétricas, que está demandando um esforço grande a fim de oferecer um produto econômico, com bom desempenho e controle, acessível para todas as classes e que ao mesmo tempo seja ecologicamente correto. Existem várias marcas no mercado de elétricas trazendo produtos de baixa qualidade e com alto potencial poluidor com a argumentação de custo.
Para 2013 as projeções são muito mais otimistas e a Durban estima que o setor de bicicletas dobráveis no Brasil alcance uma receita de R$ 40 milhões, onde a Durban espera ter 33% deste mercado, faturando algo próximo a R$ 12 milhões.
Veículo: Diário do Comércio - MG