A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta-feira a liberação comercial do milho transgênico Herculex, desenvolvido em conjunto pela DuPont e pela Dow AgroSciences Industrial, divisão da Dow Chemical.
O milho geneticamente modificado, aprovado pelos representantes da CTNBio por 16 votos, com cinco contrários, é resistente a insetos e tolerante ao herbicida glufosinato de amônio.
Com essa aprovação, os agricultores brasileiros contam agora com autorizações para plantar seis variedades de milho transgênico, uma de soja e três de algodão.
A safra 2008/09 será a primeira do Brasil a registrar o plantio de milho transgênico, cujas primeiras variedades, da Bayer e Monsanto, foram aprovadas pela CTNBio no ano passado.
O milho aprovado nesta quinta-feira reúne as características das variedades da Bayer e da Monsanto, resistentes, respectivamente, ao glufosinato de amônio e a insetos como a lagarta do cartucho, praga importante da lavoura de milho.
Outra empresa multinacional, a Syngenta, também conta com uma variedade aprovada de milho.
As primeiras variedades de milho geneticamente modificado aprovadas já foram multiplicadas para o plantio em 08/09.
Segundo a consultoria Céleres, o cereal alterado ocupará 6,7% da área total semeada na atual safra. Para a semeadura da safrinha (segunda safra), a área prevista com transgênico é de 19% do total plantado, uma vez que haverá mais tempo para a multiplicação de sementes.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ