Profissionais do setor de alimentos do Brasil e exterior lotaram auditório da Fiesc, em Florianópolis, onde acontece o congresso internacional sobre processamento não término de alimentos. O foco são tecnologias de ponta para produzir e conservar alimentos, muitas pouco adotadas aqui. Entre as soluções estão alta pressão hidrostática, ozônio, irradiação e dióxido de carbono supercrítico.O professor Gustavo Barbosa-Cánovas, uruguaio que atua na Washington State University, EUA, disse que os consumidores desejam alimentos saudáveis com sabor e características preservadas, com menos aditivos, e seguros. Não há rejeição do consumidor a novas tecnologias que melhoram os alimentos. O uso da alta pressão torna o alimento mais fresco do que no seu estado original porque mantém as características mas elimina a contaminação bacteriana explicou o professor. Mais usada no Primeiro Mundo a tecnologia de alta pressão dobra o prazo de validade do presunto cru, por exemplo. Os equipamentos, que custam em torno de R$ 2,21 milhões, são feitos no Japão, EUA, Alemanha e Espanha. Há 200 em atividade no mundo, sendo um no Brasil.
Veículo: Diário Catarinense