A Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A., uma das principais distribuidoras da indústria farmacêutica do País, informou ontem que alcançou uma receita bruta de R$ 2,9 bilhões em 2008, representando um aumento de 13,3% em relação ao ano anterior.
No entanto, o lucro líquido fechou o ano em R$ 31,6 milhões, uma redução de 32,7% em relação a 2007. Segundo a empresa, esse resultado foi afetado principalmente pelo aumento das despesas financeiras, relacionado ao financiamento do crescimento da empresa e também ao incremento nas taxas de juros de 19,6%, verificado a partir do terceiro trimestre de 2008. A receita líquida registrou um incremento de 11,8% quando comparada a 2007, totalizando R$ 2,5 bilhões.
"A escassez de crédito levou alguns concorrentes a aumentar seus descontos de forma a acelerar a redução dos estoques e gerar caixa internamente", afirmou Max Fischer, diretor de Relações com Investidores da Profarma, em comunicado. "Depois desses ajustes, podemos observar, a partir de outubro, os primeiros sinais de normalização nos níveis de competição, com impacto direto na recuperação das margens operacionais da companhia."
No comunicado, a empresa afirma que, com esse crescimento, a Profarma supera o desempenho geral do setor, que cresceu 12,5% no mesmo período, segundo o instituto IMS Health.
Segundo a empresa, os destaques no resultado foram as filiais do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, que obtiveram, na receita bruta, um crescimento de 31,8% e 24,7%, respectivamente. O segmento Hospitalar e Vacinas foi o que mais avançou, com um aumento de 46,2%.
Veículo: DCI