A Samsung, fabricante coreana de produtos eletrônicos, que implantou uma fábrica no Brasil em 2004, quer expandir seu mercado de celulares no País e, para isso, aposta no lançamento de aparelhos com a tecnologia de tela sensível a toque (mais conhecida por touch screen) com preços acessíveis para classes de médio poder aquisitivo, que sonhavam com um iPhone, da Apple.
A companhia, que ocupa o 4º lugar no ranking das maiores fabricantes do País, espera ultrapassar, até o final deste ano, suas rivais Motorola e LG para ocupar o 2º lugar do ranking, ficando atrás apenas da finlandesa Nokia. Ainda assim, Silvio Stagni, vice-presidente de Telecom da Samsung, afirma que certamente o mercado de aparelhos deve cair para 38 milhões neste ano, se comparado com os 45 milhões comercializados no ano passado. "Nossa expectativa é de crescer 50% em volume neste ano. Queremos sair da crise mais fortes do que entramos", explicou o executivo, que recentemente deixou a presidência da Sony Ericsson do Brasil para assumir o posto na Samsung. Segundo ele, todas as novidades serão produzidas nas unidades fabris do Brasil, localizadas em São Paulo e Manaus, e estarão disponíveis no mercado a partir do próximo mês.
Em relação às estratégias de marketing para a divulgação dos produtos, Hamilton Yoshida, diretor de Marketing da fabricante, explica que não pode revelar os números, mas certamente será um aporte expressivo. "Será maior do que qualquer outra fabricante de celulares já fez", disse.Em 2008, a Samsung faturou US$ 2,7 bilhões no Brasil.
Veículo: DCI