Mobilidade levará web ao tênis de corrida

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Tecnologia que conectará à rede objetos do dia a dia, como eletrodomésticos e automóveis, é aposta da indústria



Qualcomm, maior fornecedora de chips para celular do mundo, investiu no ano passado US$ 2,5 bi em pesquisa

Com o aumento do número de pessoas conectadas à internet por meio de dispositivos móveis, a "internet das coisas" se torna cada vez menos um conceito científico e sim uma realidade.

A expressão designa a tendência de que objetos comuns, como TVs, eletrodomésticos, equipamentos médicos, automóveis e até tênis de corrida, conectem-se a celulares e tablets e passem a interagir com as pessoas das mais diferentes formas.

"Em breve será possível regular o ar-condicionado de minha casa por meio do celular", disse Paul E. Jacobs, presidente mundial da Qualcomm, a maior fornecedora de chips para celulares e tablets do mundo.

O crescimento da internet sem fio e dos smartphones fará com que esse movimento ganhe força nos próximos anos. Segundo dados divulgados pela companhia, o número de conexões sem fio atualmente supera 6 bilhões em todo mundo.

Já as vendas de smartphones devem chegar a 1 bilhão em 2014 -neste ano, serão comercializados 400 mil aparelhos, prevê a empresa.

"A mobilidade está transformando nossa forma de consumir", afirmou o executivo, durante evento para profissionais do mercado de aplicativos, encerrado na última quinta.

"No futuro próximo vamos ter sensores em todos os lugares: nos eletroeletrônicos, nos carros e até mesmo dentro de nossos corpos."

Essa perspectiva fez a companhia investir, somente no ano passado, US$ 2,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de chips e sensores para todo tipo de objeto.

SAÚDE À DISTÂNCIA

Um dos projetos em andamento, em parceria com a empresa de saúde Telcare, prevê conectar aparelhos dos por diabéticos à rede 3G, permitindo que médicos monitorem os níveis de glicoses dos pacientes em tempo real.

Um estudo recente, divulgado pela Cisco, mostrou que em 2020 serão ao menos 50 milhões de dispositivos conectados à internet.

Além da banda larga móvel, outra tecnologia que estimulará a "internet das coisas" é a computação em nuvem, que permite que as informações fiquem armazenadas em grande data centers e sejam acessadas pela web.

Um dos desafios, no entanto, é a diversidade de sistemas operacionais disponíveis no mercado.

"Precisamos fazer com que equipamentos de diferentes plataformas conversem entre si de forma simples e segura", afirmou Jacobs.


Veículo: Folha de S.Paulo


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