Para associação do setor, ascensão da classe média emergente elevará consumo de fibras de 12 kg para 18 kg
A cidade de São Paulo recebe em outubro o International Textile Manufacturers Federation (ITMF), série de semináriosque reúne a indústria têxtil mundial. É a terceira vez que o encontro anual acontece no Brasil , o que comprova que o crescimento econômico elevou o interesse pela cadeia do vestuário local, diz o superintendente da Abit, Fernando Pimentel. O país, que era o sexto em produção mundial de têxteis, ocupa agora o quinto lugar. O ITMF acontece de 17 a 19 de outubro, no hotelHilton, em São Paulo.
Qual o consumo brasileiro?
O consumo brasileiro de fibras é de 12 quilos por pessoa. Com a ascensão das classes C e D, ameta para este ano é chegar aos 18 quilos. Atualmente, 60% da produção é de artigos de algodão e 40% de fibras sintéticas.
O setor trabalha com a meta de alcançar US$ 6 bilhões em exportações. Como está isso?
Há anos a associação tenta passar a receita de US$ 1,5 bilhão em exportações para US$ 6 bilhões. A meta agora é alcançar esse objetivo em seis anos. Para isso, contamos com a recuperação do cenário internacional. Quais os pontos positivos desse evento para o país? Além das palestras, que são importantes para quem é do mercado, o evento divulga a indústria brasileira. Pode ser uma porta para novas exportações e para contatos importantes de parcerias. O ponto negativo é que muitos competidores tambémestarão de olho emoportunidades para entrar no país.
Veículo: Brasil Econômico